Uma situação que merece destaque e atenção da população e autoridades!
Andando pelas ruas da cidade, certamente você já encontrou algum Container bonito e colorido que teoricamente deveria ter a finalidade de coletar resíduos para fomento da coleta seletiva. O que temos percebido nos últimos tempos é que o governo e as empresas privadas vêm se aproveitando das lixeiras ecológicas para criar uma imagem ecologicamente correta quando na realidade, estão pouco engajados com as causas ambientais. Você já se perguntou qual a destinação dos resíduos coletados de forma seletiva? Você sabe quais são as entidades voltadas para coleta seletiva de sua região?
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| Foto: Rodolfo Fernandes |
Para que a coleta seletiva funcione de fato é fundamental que seja feito um diagnóstico sócio-ambiental prévio e um trabalho de educação ambiental com todos os envolvidos. Além disso, as prefeituras ou empresas privadas que se propõem a implantar esse tipo de programa, devem planejar dentre outras coisas a logística de coleta, triagem, acondicionamento e beneficiamento.
A valorização do trabalho dos catadores de recicláveis deve e merece destaque, afinal, eles são uma importante ferramenta para a coleta seletiva urbana.
Se cada um fizer a sua parte construiremos um mundo melhor! Programas de coleta seletiva continuaram surgindo, mas para que haja um benefício ambiental perceptível é preciso botar a mão na massa de verdade, mobilizar pessoas, empresas e demais segmentos em um só propósito: preservar e conservar os recursos naturais para a presente e futura geração.
Se você faz a triagem de seus resíduos na fonte e os responsáveis pela coleta misturam tudo no caminhão, a seriedade do programa de coleta seletiva deve ser questionada. Nosso país avança significativamente com a coleta seletiva, mas será que ela é eficaz? Será que a população foi educada para a coleta seletiva? Será que os municípios têm competência para gerir os programas?
Questione, afinal, o dinheiro gasto com propagandas sustentáveis e com ações de pouco efeito para o meio ambiente é público e poderia ser investido na valorização e incentivo das associações de catadores no fomento de maquinário, equipamentos de proteção individual e mobilização da população.
A coleta seletiva se trabalhada na íntegra é uma boa alternativa de destinação final dos resíduos recicláveis, gerando renda e inclusão social da população de baixa renda.
Pense, se posicione, faça a sua parte!
Texto: Rodolfo de Oliveira Fernandes – Especialista em Direito Ambiental – Diretor Presidente do Instituto Atitude Sustentável
Contribuição: Ohany Vasconcelos Ferreira - Ecologa
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