segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Boas Festas e um Próspero Ano Novo.

O Ano não se renova pela passagem do dia de reveillon, e sim pelo progresso. Começamos assim, nossas palavras com um sentimento muito bom no peito, e o desejo de que o próximo ano, seja ainda melhor e cheio de mudanças, a favor da proteção e conservação dos bens para a futura geração.
 
 
Desejamos um feliz Natal e Um Próspero Ano Novo, mas lembre-se, pense nos hábitos de constume e descarte nestas épocas festivas.
 
Em 1992, na Conferência da ONU, diversos países assinaram documentos fundamentais em prol da sustentabilidade. A RIO-92 foi um marco, pois promoveu na área política mundial o debate ambiental. A Rio 92 auxiliou na ampliação da conscientização ambiental internacional e melhora no reconhecimento da responsabilidade em maior grau dos países desenvolvidos perante a poluição ambiental.
 
Triste saber que 2011 foi o ano Internacional das Florestas e o Brasil, visto como liderança e país exemplo na área ambiental, sediou verdadeiras tragédias: como o processo de construção de Belo Monte e a aprovação no Congresso Nacional do novo Código Florestal. Em 2012, após o longo debate entre sindicalistas, ruralistas, políticos e sociedade civil, podemos dizer que houve uma participação abrangente para com a proteção das nossas florestas, avançamos, mas ainda é preciso ser feito mais.
 
Por essas e outras não podemos esperar apenas grandes Congressos Mundiais que são igualmente importantes, mas que sozinhos não são suficientes para alcançar a sustentabilidade. Lutemos aqui e agora por uma vida digna, onde a esperança não se parta quando nos debatemos com a corrupção e a ganância dos homens. Isso tudo porque a consciência, o senso moral nasce mesmo é dentro da alma.
 
Não vamos desejar que 2013 seja o ano perfeito, onde as questões ambientais sejam completamente resolvidas. Mas que este ano supere os anos anteriores e que:
 
- Mais pessoas aprendam a se aproximar umas das outras com respeito, carinho, e se unir com coragem e entusiasmo para angariar forças para fazer a nossa parte e cobrar dos nossos “representantes” políticos atenção à necessidade do coletivo, do social, do meio ambiente, da economia, enfim, da sustentabilidade.
 
- Mais políticos se incluam no item anterior, como pessoas. Muitos parecem não fazer idéia em quanto os bens materiais nada valem e que obter amor, respeito, carinho de alguém de verdade, sem interesse, é o que mais nos dá aquela leveza gostosa no peito, quando nos sentimos verdadeiramente bem. É a sensação de cumprir o nosso dever de forma respeitosa que nos eleva.
 
Que as pessoas, as associações, Instituições, órgãos públicos e privados se interajam de forma harmônica. Há muito por fazer local e globalmente. O desafio da Rio + 20, por exemplo, é imenso diante a economia global e necessidade de conscientização e aderência de diversos países. Foi a tentativa de acordos mundiais e esperança, quem sabe, de fortalecimento da constitucionalização de seus princípios e garantias na legislação de cada país, de acordo com sua especificidade.
 
Também é um grande desafio nos policiarmos e procurarmos dentro de nós uma reforma intima adquirir conhecimento, levantar ao cair, voltar a sorrir e trabalhar quando somos humilhados, ensinar com exemplos e palavras aos outros a também fazer o bem ao planeta, isso inclui fazer o bem ao próximo. Enfim, continuar agindo corretamente mesmo quando estivermos desanimados, quando o outro ainda não colabora, quando você acha que é pouco, muito pouco e não vale a pena. Saiba que vale e muito, pois é o que soma!
 
Com carinho, desejamos progresso interno, local e global.

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